São Vozes... (Isis - 25.03.2006)
Meu próprio mundo, em versos... Ora rimados, ora em desespero... Ora em poesia sincera, ora em verdade inventada... Ora a fusão das duas coisas, e muitas resuminadas a nada... Às vezes meio triste, com um quê de sombra e dor... Outras vezes, em palavras inspiradas na alegria, na beleza e no amor...
Esta minha lágrima que cai agora,
Cai porque eu quero!
Lava meu rosto, me molha
De uma saudade que eu venero
Eu penso em você porque sim
E por este mesmo motivo, choro
Pela tua metade que está em mim
Pela minha metade em você
Ah, meu amor, te adoro...
E disso me alimento para viver
Eu gosto de você porque eu quero
E pelas razões que não preciso dizer
Eu sou tão sua, unicamente
Mesmo que você não seja nada meu
Porque eu te amo, simplesmente
Um amor que é bem maior que eu
Sim, te amar me faz tão triste, de fato
Mas também me faz tão feliz
Porque te amar eu sempre quis
Só você é tão digno do que eu falo
Realmente, você é tão raro...
Tão único que não sai de mim
Ai... eu choro tanto sozinha...
Sofro tanto, mas porque eu quero
Sentir essa saudade que é só minha
De um lindo amor que eu espero
Ai... Dor afiada, parece sem fim...
Promete que serei feliz um dia?
Traz meu amor de volta para mim...
É... Eu te amo porque eu quero
E se preciso sofrer toda essa dor, de matar
Que mate a saudade ou o que for ruim
Só não mate a esperança, por favor...
Deixa ela ficar...
Só não mate a esperança, meu amor...
Deixa eu te amar!
Quando sinto perfume de rosas
Eu vejo flores em você...
Na primavera do teu beijo
Bem leve começo a florescer
Em púrpuras pétalas dengosas
Desabrochando eu me deixo
No teus braços para morrer
Quando surge brisa do mar
Eu vejo cores em você...
Na luz do teu sorriso
Você é todo encanto no ar
E de nada mais preciso para viver
Quando a água riacha
Eu vejo luzes em você...
No luar de tua palavra
Eu me desmancho por querer
Você me faz bela e casta
E minha música te basta
Em notas que falam sem dizer
Quando nasce raio de Sol
Eu vejo amor, e você?...
Na maré cheia do teu olhar
Eu me derreto suave de viver
Mergulho no profundo do teu mar
Que tua onda me dorme depois...
Porque é no teu céu de mistério
Universo estrelado de nós dois
Que a natureza estende seu altar
Dentro deste grandioso império
Em meio à tua luz e à minha
A gente se funde num só
Sou infinitamente tua rainha
Você sempre é todo meu rei
Na realidade deste Sol,
Na luz da Lua que eu te dei...