Limiar do Amor (Isis - 12.10.2006)
E como água na boca, sinto teu gosto em mim com a nitidez dos lindos momentos vividos. Por te sentir tão presente e tão meu agora, concedo-me o direito de te beijar como nos velhos tempos idos, que são sempre renovados a cada amanhacer da vida que nos une sempre. Mais molhados que as ondas do mar e tão transparentes quanto elas ao quebrar na praia, nossos beijos ferventes inundam meus sonhos por consecutivas e infindáveis noites de luar. No teu colo meu corpo desmaia, num desejo irresistível de me entregar aos teus braços incansavelmente fortes de amor, mas com a sensibilidade da arte com que você sabe me ter. Pois como há arte pura e infinda nas cores do céu de estrelas, há arte no limiar do amor e em todo ele, no ato, nos olhos, nas nossas partes frenesis e na hora de tê-las. E como o grão de areia esculpe-se em pérola do mar, devorada pela essência dos teus sabores, descubro a minha beleza no encanto de para ti eternamente me entregar.
E pérola em mim encontro quando esculpida por teu abraço, em amor me lapidar. Que entre todo este céu e imensidão desse mar, sinto-me apenas um grão de areia compondo uma bela praia de águas límpidas e estrelas-do-mar. Mas quando a luz do sol me toca o rosto, na boca e no íntimo sinto teu real gosto, e aquele homem com coração de menino se faz tão meu e tão perto, que nosso amor tange o sagrado e toca o divino do que de nós é eterno...
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