Correnteza de Ilusão (Isis - 08.02.1999)
Entre a pedra do rio,
a água a correr
fugindo do frio, quase caiu
o céu para chover
A gota que falta
pinga no canto do canto
do fundo me assalta
num súbito quando, meu pranto
A terra agradece
o consolo das águas pálidas
enquanto agora o céu amanhece
lá dentro desabafam frágilidas as mágoas
Todo o silêncio do mundo
solidão que não termina ainda
mesmo que por um segundo
já pode ser muito a tempestade que finda
Ninguém vê a onda surgir
quem se ilude, que mude
que quando chega na praia, faia
e a estória deixa de existir.
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