Pink Fairy Tales...

Meu próprio mundo, em versos... Ora rimados, ora em desespero... Ora em poesia sincera, ora em verdade inventada... Ora a fusão das duas coisas, e muitas resuminadas a nada... Às vezes meio triste, com um quê de sombra e dor... Outras vezes, em palavras inspiradas na alegria, na beleza e no amor...

Friday, October 13, 2006

Universo do Teu Ser (Isis - 13.10.2006)

Se você soubesse que o tanto que te admiro é do mesmo tamanho do universo que compõe o infinito do teu ser, saberia com certeza que durante alguns milésimos de segundo quase me desespero pelo medo de achar uma vida de cem anos ainda pouco para te conhecer. Que quanto mais te conheço, tão mais mergulho para dentro das tuas cores estelares, e cada momento dentro de ti me compadece pela profundeza dos teus ares. O tempo na tua alma não conta como neste mundo de fora, pois enquanto aqui tudo urge em velocidade insana, tua natureza em luzes de cor se aflora, ora devagar, ora já ou então toda agora. E tua criança existe no teu sempre, que é este mesmo tempo que em ti demora, dentro do teu próprio momento de eternamente ser a essência da arte onde a raiz da tua poesia mora. Por horas do teu tempo eu poderia te ouvir desenhar palavras no vento, pois são os teus ditos reflexos do teu pensamento, de encanto bonitos e de amor esculpidos nos caminhos do teu vasto universo. E em rima entrelaçada com luz de estrelas você tece teus versos, com a naturalidade de um suspiro de alívio depois de ser em algum tormento submerso. E se tuas palavras colorem o ar com transparência de bolas de sabão, mais ainda me fazem chorar de encanto, porque sei que elas transbordam a pureza do teu menino coração. E por isso e por tudo que não sabem dizer minhas singelas letras neste papel, repito o que já sei decor: te amo muito e para sempre, do tamanho do que cabe em mim ou maior, do tamanho que cabe nos teus sonhos ou no tamanho do teu céu, tua incontável constelação de muitas luzes de um amor só...

Thursday, October 12, 2006

Limiar do Amor (Isis - 12.10.2006)

E como água na boca, sinto teu gosto em mim com a nitidez dos lindos momentos vividos. Por te sentir tão presente e tão meu agora, concedo-me o direito de te beijar como nos velhos tempos idos, que são sempre renovados a cada amanhacer da vida que nos une sempre. Mais molhados que as ondas do mar e tão transparentes quanto elas ao quebrar na praia, nossos beijos ferventes inundam meus sonhos por consecutivas e infindáveis noites de luar. No teu colo meu corpo desmaia, num desejo irresistível de me entregar aos teus braços incansavelmente fortes de amor, mas com a sensibilidade da arte com que você sabe me ter. Pois como há arte pura e infinda nas cores do céu de estrelas, há arte no limiar do amor e em todo ele, no ato, nos olhos, nas nossas partes frenesis e na hora de tê-las. E como o grão de areia esculpe-se em pérola do mar, devorada pela essência dos teus sabores, descubro a minha beleza no encanto de para ti eternamente me entregar.
E pérola em mim encontro quando esculpida por teu abraço, em amor me lapidar. Que entre todo este céu e imensidão desse mar, sinto-me apenas um grão de areia compondo uma bela praia de águas límpidas e estrelas-do-mar. Mas quando a luz do sol me toca o rosto, na boca e no íntimo sinto teu real gosto, e aquele homem com coração de menino se faz tão meu e tão perto, que nosso amor tange o sagrado e toca o divino do que de nós é eterno...